Por Mailson Moraes

Samurais são considerados, por boa parte dos historiadores do mundo, os melhores guerreiros que existiram durante a idade média, feudalismo japonês, e idade moderna, reforma Meiji. E nada melhor do que você fazer um Super Sentai com uma temática 100% Japonesa não é?

Se você não viu ainda Shinkenger, PARE e vá até o fansuber mais próximo de você e assista, porque daqui em diante é spoiler para tudo que é lado.

Procure se imaginar na seguinte situação: Você está seguindo sua vida normal, estudando, trabalhando ou até constituindo sua família e alguém chama você para uma responsabilidade que está destinada a você mesmo antes de você ser um espermatozóde, e você terá que largar tudo sem olhar pra trás e fazer o que deve ser feito. Imaginou? Pois é, assim começa a saga dos nossos 5 samurais autorizados pela província.

Os Samurais autorizados pela província

Apesar de que a história dos clãs samurais que participam ativamente da série, começa 300 anos antes do início da série na televisão, isso acaba gerando alguns erros na linha temporal dos Super Sentai, coisa que a roteirista da série, Yasuko Kobayashi, está costumada a fazer, pois a maioria das séries live-action que ela escreveu fazem parte de alguma franquia, mas ela sempre procura escrever a série como se elas estivessem em um mundo a parte, não é atoa que os filmes de verão e cross over com Go-Onger e Goseiger, não foram roteirizados por ela e sim pelos roteiristas da outras duas séries da franquia Super Sentai.

Go-On Red e Shinken Red no crossover entre as duas equipes

A série procura mostrar inicialmente os pequenos conflitos que os jovens samurais enfrentam contra eles mesmos, por exemplo: Vemos o Samurai Blue (Ikenami Ryunosuke) o qual é um dançarino dedicado ao teatro kabuki, mas, ao mesmo tempo sabe que eles têm uma missão a qual não pode fugir devido sua família, o clã Ikenami, ser o mais dedicado ao clã Shiba. Mesmo com toda essa dedicação. chega em um ponto da série em que Ryunosuke se sente decepcionado por ter abandonado o amigo do teatro kabuki, pois os dois iriam participar de uma apresentação na faculdade, e essa decepção norteia o enredo do episódio de uma forma bem dramática mas ao mesmo tempo sem rodeios e acaba trazendo uma valorização das artes tradicionais japonesas, pois muitos senhores de idade japoneses dizem que a juventude de hoje não quer saber mais das tradições e que estão deixando de lado aquilo que pode ser útil para o futuro do Japão.

No próximo #VamosFalarSobreShinkenger, falaremos sobre a 18ª cabeça do clã shiba, Takeru Tono-Sama.